Formação de Juristas Populares
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O Curso de Formação de Juristas Populares é um projeto criado pela Fundação Margarida Maria Alves em 1999 e já formou 423 lideranças comunitários de 20 municípios paraibanos, englobando integrantes de sindicatos, associações de moradores, organizações da sociedade civil, movimentos sociais, entre outros. O objetivo é dar noções de Cidadania e áreas do Direito, como do trabalho, de família, penal, previdenciário, dentre outros.
Inscrições Turma 2023 Encerradas
O perfil dos cursistas engloba líderes comunitários, como integrantes de sindicatos, associações de moradores, organizações da sociedade civil etc., sendo necessário que o candidato faça parte de alguma entidade, por mais simples que seja, e que atue em defesa dos direitos humanos, sob qualquer âmbito como direito à saúde, à educação, das empregadas domésticas, pessoas portadoras de necessidades especiais, do movimento LGBTQIA+ etc.
As aulas são quinzenais, aos sábados, com a duração de 08 meses, na sede da Fundação, e tem refeição e material didático (apostilas, constituição, código penal, estatuto do consumidor e do idoso, dentre outras legislações básicas) gratuito. As aulas são ministradas por técnicos especializados na área do Direito.
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Além da equipe, os alunos recebem conhecimentos de diversos especialistas das áreas trabalhadas, como juízes, promotores, defensores públicos e advogados que já conhecem o trabalho da Fundação e são convidados para participar dos módulos, trazendo um enfoque prático aos ensinamentos passados nas aulas.
Durante o Curso, os alunos participarão de “Cirandas de Direito”, atividades realizadas nas comunidades carentes onde serão colocados em prática os conhecimentos obtidos nos cursos. Nestas Cirandas , acompanhados pela equipe do Curso, os futuros Juristas Populares atenderão durante todo o dia pessoas com dúvidas relativas aos seus direitos e apresentarão possíveis soluções para seus problemas, como o acionamento do Ministério Público, da Defensoria Pública ou outros órgãos de defesa dos direitos dos cidadãos.
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O Livro
Publicado em setembro de 2018, o livro é o registro da experiência de um trabalho desenvolvido pela Fundação Margarida Maria Alves na educação popular para o Direito com o Curso de Formação de Juristas Populares.
“No livro buscamos proporcionar o conhecimento da trajetória dessa experiência, passando pelos desafios que foram sendo enfrentados na sua realização desde a primeira turma em 1999 até a 15ª, concluída em 2017, as parcerias estabelecidas ao longo do tempo e os resultados alcançados com o curso e a atuação dos/as Juristas Populares nas comunidades e grupos onde atuam.”
(Vera Rodrigues, responsável pela pesquisa e sistematização).
O livro pode ser adquirido entrando em contato via e-mail.
A Rede de Juristas Populares
A Rede de Juristas Populares surgiu em 2003, com o intuito de monitorar a atuação dos Juristas após o término do Curso de Formação de Juristas Populares. Foi pensada, também, como espaço de articulação social, que promove atividades educativas e formativas, atendendo diretamente à população.
A Rede é dividida em quatro Núcleos: João Pessoa, Santa Rita/Tibiri II, Forte Velho e Bayeux e tem um calendário anual elaborado em conjunto com os (as) integrantes da Rede. Desde seu surgimento, teve uma preocupação maior com a questão ambiental, e a maioria de suas atividades estão diretamente ligadas ao tema. Uma das atividades mais significativas foi a Via Sacra do Meio Ambiente, realizada em Santa Rita, Bayeux e João Pessoa. Em Forte Velho, o enfoque foi voltado para os rios, e teve como equivalente o Projeto Pescando Lixo.
Além da conscientização popular através de atividades pontuais, distribuição de panfletos, coleta de lixo e caminhadas ecológicas, a Rede também destacou a importância do descarte adequado de resíduos. Um dos resíduos mais danosos à saúde coletiva é o óleo de cozinha usado. Assim, também promoveu oficinas onde era possível aprender a transformar esse óleo em sabão ecológico.
A Rede foi apoiada pela entidade alemã Misereor e coordenada pela Fundação Margarida Maria Alves, desde seu início.