Durante uma assembleia geral do Condomínio Edifício Paraná, localizado na Avenida Padre Meira, Centro, João Pessoa, realizada na última segunda-feira (27), o advogado, filósofo e Presidente da Fundação de Defesa dos Direitos Humanos Margarida Maria Alves (FDDHMMA), Alexandre Guedes, foi destratado, desrespeitado e agredido várias vezes pelo condômino Fábio Soares, que tentou jogar uma cadeira de ferro acolchoada sobre sua cabeça, fato que não ocorreu devido a intervenção de terceiros. Diante da situação, o advogado prestou um Boletim de Ocorrência, como instrumento inicial na busca pelos seus direitos na esfera criminal e cível.
Segundo Alexandre Guedes, que também é síndico do Condomínio, desde o início de sua gestão e em virtude de seu exercício regular de direitos e prerrogativas do cargo, vem sendo caluniado e difamado por Fábio Soares, tanto pessoal como verbalmente. “Inclusive, ele criou um grupo de Whatsapp paralelo, o qual é administrador, exclusivamente com essa finalidade, sem que eu tenha o exercício do contraditório e ampla defesa”, informou o síndico.
O agressor, que na oportunidade estava exercendo a Presidência da mesa dos trabalhos da Assembleia, chamou o síndico de “mentiroso, falsificador de documentos e perseguidor de empregado do condomínio”, relatou Alexandre.
Guedes disse, ainda, que Fábio Soares representa o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de João Pessoa e que as agressões acontecem sistematicamente devido à sua gestão de condomínio ser voltada a uma política de modernização, racionalização de custos, negociação extrajudicial, com os inadimplentes e transparência nos atos administrativos. “Implantamos um novo sistema SIN, que conta com um site e aplicativo de celular, onde os condôminos podem acompanhar os atos da gestão, ter acesso a todos os documentos e emissão de boletos”, informou o advogado.
A Fundação de Defesa dos Direitos Humanos Margarida Maria Alves repudia toda e qualquer agressão, se solidariza com Alexandre Guedes e espera que as punições cabíveis sejam feitas. A violência nunca é o caminho para resolução de conflitos.